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Ecossistema da moda 4.0

PPS3

Ecossistema da moda 4.0

Este PPS resulta do reconhecimento que o STV deverá transformar-se para poder responder com sucesso à crescente diminuição do tamanho das encomendas, chegando mesmo à produção unitária, fruto de uma maior procura por produtos personalizados ou mesmo únicos, e de natureza local, ao tirar partido da identidade local ou regional, tanto ao nível da criatividade como da capacidade de produção, ou para potenciar fenómenos de moda mais locais e efémeros.

 A tendência de crescimento para produtos cada vez mais customizados obriga a uma resposta industrial distinta da atual. Esta última foi idealizada e implementada no passado para poder responder de forma eficiente a grandes volumes de produção, procurando a eficiência pelo efeito de escala. Tal
justificou os fenómenos de deslocalização da capacidade de produção, a criação de gigantescas cadeias de abastecimento e moldou o negócio da moda, como, porexemplo, o fast fashion. Neste momento é oportuno potenciar fenómenos de moda mais pequenos, de natureza local e com base em ativos criativos frágeis. Tais modelos de negócio dificilmente encontram uma resposta industrial devido às quantidades em causa. Esta nova resposta industrial deverá apostar na flexibilidade, na produção de pequena escala e adequada ao volume fracionado da procura. É neste contexto que este projeto surge e assenta em três pilares integrados num ecossistema:

 Uma plataforma aberta de moda, que visa explorar um novo modelo de relacionamento entre vários atores que compõe a cadeia de valor, ao procurar criar o contexto em que designers, retalhistas e produtores, operam e interagem, criando ligações múltiplas e suportadas digitalmente;

  • Micro-fábricas, ou seja, estruturas que no mundo da moda têm vindo a ser referidas como um contributo para os desafios da personalização, da produção próxima do local de consumo e mais
    sustentável em sintonia com o cliente. Consiste numa linha de produção completa, capaz de produzir uma peça de vestuário, e de reduzida área de implantação quando comparada com uma unidade industrial tradicional;
  •          Uma plataforma aberta de moda, que visa explorar um novo modelo de relacionamento entre vários
    atores que compõe a cadeia de valor, ao procurar criar o contexto em que designers, retalhistas e produtores, operam e interagem, criando ligações múltiplas e suportadas digitalmente;

  •      A customização como uma tendência forte do mundo da moda, com foco nas abordagens made-to-measure.